O que eu falo, não é só pelo seu fazer, e talvez eu nem seja
a pessoa certa para isso, mas é tão notável a imbecilidade, que qualquer um
falaria. Indignação. Como se já não bastasse à impertinência e o desastre físico,
a prosa extrapola os limites do desnecessário. Não seja tolo, a crítica não é
pelo desastre, afinal, não me diferencio muito. Mas se recebo face, não devolvo
coroa; se é um desastre, não cobre beleza.
Pudera falar e nada
dizer, mas criticar? Qual é a moral?
Com educação - privilégio que não tens-, lhe digo: São
minhas escolhas e não devo explicá-las. Quanto ao meu distanciamento? Não é só
pelos motivos e pelo repulso que sinto, é pela junção de toda a sua ignorância absurdamente
ridícula. Muito dizes que também sente, mas é com gosto que se aproxima. Por
quê? Falta conhecimento do sentido da palavra ou cultivas a mentira? Paranóia
ou Mistificação?
Seu gosto pela
desordem, paixão pelo escárnio, quanto revelam... Pecador que aponta pecados
alheios. Hipocrisia. Reflexo social – desinteresse e alienação de primeira –.
Peso a peso, numa
parte da balança coloco a sua ignorância, noutra, meu repulso. Recíproco.
Bem, eu não gostaria
de culpar as suas companhias, mas os fins justificam os meios. Olho com quem
andas... Sei quem és. Ou suas companhias que deveriam olhar com quem andam?!
Lavoisier que me
perdoe, mas a inépcia é tamanha, que nem a natureza seria capaz de transformá-la.
Exceção, contigo, tudo se perde.
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